E quando estivermos á sós,
sem roupa, sem rosto, sem vida, só o poder da mente ultrapassando os limites, ninguém
se salvará da solidão mutua, ninguém irá se opor a morte nem mesmo minha
memória.
Por enquanto estamos vivos. Bem
vivos. Sujeito a o que a vida nos propor, o tempo, o silêncio e excessos de
sorrisos, a saudade, a relação interior entre o bem e o mal, a paz e a guerra. O
coração será apenas um objeto para nos manter vivos sem direito á aceleração
por amor, sem direito de intercessão ao cérebro.
O que for irreal descartará,
o velho indutor do consumismo do natal, mataremos, só para viver o seu real
significado, as crianças nunca saberão quem foi o coelho da pascoa e vai ser assim, com a cara para bater, a verdade toda nua e a razão crua.