Libere suas ideias. Seja quem você não é, fale o que pensa no corpo de outro alguém, você não é mais quem eu estou vendo, agora eu te vejo como várias frases jogadas na frente dessa cortina italiana. Você é um corpo dançando ao som de vários olhares disponíveis. Seja forte, ou alguém que chora, seja assim, simples e poético, seja frio e como um diamante bruto e difícil de ser lapidado, você se decifra ou eles que decifram? Quem é mesmo você em cima desse palco? E agora sem câmeras, sem mascaras, só as palavras? Você poderia dar a sua cara para bater? Um pouco mais para a direita, seria ousadia deixar sua voz sumir e talvez alguém pega-la no ar? Seu corpo poderia ser jogado aos tubarões e suas ideias serem cogitadas. Você faz parte da realidade, não da minha, mas dá sua que consequentemente atingirá a todos os demais.
Eu sou o receptor, o que teremos hoje?
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