Era uma daquelas típicas histórias de conto de fadas, mas nossa princesa morava no subúrbio, tinha carinha de anjo e dançava que nem um garoto de rua. Calçava 37 e odiava usar seu sapatinho de cristal, mas sua mãe sempre á obrigava para manter as tradições de sua história.
Ela sempre fugia para as histórias alheias e estragava tudo, foi na ultima terça-feira que ela fez com que o sapo se transformasse em um dos sete anões, e fez com que ao beijar a Bela Adormecida o príncipe sentisse um gosto de pimenta no rosto da amada, detalhe, ele tem alergia à pimenta.
Todas as sextas-feiras por volta da meia noite o príncipe está a procura-la, mas como ela acha muito estranha o tique nervoso dele, piscar e levantar o ombro, ela prefere ficar jogando vídeo game com o Nervoso, ela gosta de chama-lo assim para que ele fique ainda mais zangado, acha engraçado o modo com que ele mexe as sobrancelhas.
Todas as quintas o normal era ela procurar a fada madrinha para que resolvesse seu problema de transporte, mas já tinha desistido, pois toda vez a fada estava na balada. A última vez que ela pegou uma abobora e quis que se transformasse numa carruagem a fada madrinha, de ressaca, fez a abobora se transformar em um carro velho amarelo, com pineis gaúchos todo remendado, o problema era que ela tinha que ir ao baile de qualquer jeito, se não quisesse ficar sem sua bola de futebol, então foi, mas no meio do caminho o xerife a parou e viu que o carro era roubado, isso mesmo, mas a doida em vez de explicar que a fada madrinha era a culpada fugiu e entrou em cana.
A fada foi á delegacia ainda meio tonta explicar que tinha sido um engano, que o carro era de um cara que ela ficara na balada, depois de mais alguns esclarecimentos a jovem de nossa historia foi libertada para praticar mais algumas travessuras, logo depois que a fada deu alguns beijos no xerife.
Na manhã seguinte tinha que extravasar, essa palavra era só mais um pretexto para aprontar mais uma, a vitima agora era o coitado do leão do magico de oz, acordou todo depilado, com o olho ardendo por causa da progressiva que a moça estava terminando de fazer na sua juba.
Menina travessa e opinativa falava que finais felizes eram muito artificiais e que as pessoas não precisavam e nem mereciam ler aquilo por isso gostava de fazer tudo do seu modo.