Costumo escrever minhas histórias a lápis, para poder passa-las a limpo depois. Vivo errando e tentando concertar o que fiz, mas ultimamente erro despreocupadamente, com um copo de whisky na mão, para não lembrar o que fiz e nem de quem magoei. Prefiro assim.
As pessoas se preocupam muito se seus erros serão publicados em jornais, revistas ou até mostrados em rede nacional, acho que elas estão mais preocupadas com a retratação que terão que escrever.
Sinceramente, estou mais curioso se vou me lembrar do que fiz no dia seguindo, se o whisky vai me deixar sem rumo ou se vou ter que beber o dobro para a cachaça fazer efeito.
Ultimamente verifico os antecedentes das pessoas que pretendem entrar na minha vida, e se mesmo assim me decepciono não demostro nenhum sentimento a não ser indiferença, mas só meu travesseiro entende o que é indiferença para mim, digamos que é um pequeno rio saindo das nascentes dos meus olhos até chegar às margens do chão.
Para as pessoas prefiro ser um poço de mistério, assim evitam chegar perto de mim me magoando, e assim, quando chego a minha casa para comemorar sugiro mais três dedos de Martini até acabar.
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