pedaços confusos de um diário rasgado

''Com o tempo agente aprende com nossos atos inconstantes e incertos. 2010? Não foi um ano muito bom, pois eu não existi. fazer merda é um dos problemas da vida. Se sinto saudade? Muita. O que fiz? Escolhi um caminho claro que no fim havia um abismo. Ele? Fez falta & ainda faz.'' Dizia eu quando não tinha descoberto o amor próprio, eu falava isso bem antes de eu me apaixonar por mim mesma. Hoje me desliguei de tudo apertei um botão muito especial que poucas pessoas conhecem, ou talvez só eu desconhecia. Estou louca para ver a sua cara quando você ver que eu nem sei quem é tu es, porque agora eu sou tão diferente de você, que se nos encontrar-mos não chegaremos a lugar algum, por ser meros desconhecidos, não vou perder tempo tentando descobrir quem é você ou no que tu se transformou, não vou mais sacrificar a mim mesma para as outras pessoas fazerem um sorriso meia boca, não vou mais servir de degrau para ninguém, ninguém mesmo.  

era uma vez você na minha vida

Você acha que simples palavras e pequenas escolhas não fazem diferença nenhuma, mais fazem. Depois que eu me peguei pensando em você, vi o tempo que eu estava perdendo ao te imaginar aqui. Não sei bem ao certo, mais cuidadosamente você saiu da minha vida sem que eu percebesse sua falta. Saiba de uma coisa, eu não ligo, não mais, porque sei que você não tem sentimento algum e a unica coisa que tem dentro de você é a droga que te consume todos os dias fazendo você imaginar que pode tudo. 

Minhas lágrimas cairam e minhas preses foram ouvidas e atendidas, a unica coisa que eu quero nesse momento é saber onde meu juizo foi parar, porque meu amor próprio eu já encontrei.

Você não faz mais parte da minha vida, na verdade nunca fez, era só eu imaginando o irreal, fazendo você morar nos meus pensamentos. Não sei como você fez isso, me deixou pensar em você todas as noites, fazendo minha pulsação acelerar. hoje tudo o que te abala não faz o minimo sentido para mim, porque eu fui embora, para bem longe de você e dos seus olhos. Como eu fiz isso? Eu não sei, só sei que não quero voltar. Eu fui embora com uma mochila cheia de felicidade. Agora eu não pareço mais uma garotinha confusa nem com medo do escuro, cresci e meu pensamentos evoluíram. 

confissões de um blogueira

Eu sempre sua

O seu problema é que você é um bobo, fútil, inconseqüente, incompreensível, irônico, imbecil, babaca, idiota e eu te amo e quando estou com você o tempo voa, o mundo para e o que era dor se desfaz.

O meu problema é que quando agente briga eu quero estar sempre certa, quando você sai pela porta da frente eu dou graças a Deus, mais quando você realmente vai, eu sinto um remórcio tão grande dentro de mim e uma raiva constante de você, não porque você se foi, mais porque não me levou.

Se você soubesse o tamanho do que sinto, da imensidão do meu amor, do medo de estar sozinha. Você ficaria. Porque eu sei que naqueles dias quando me torno volúvel, parecendo uma garotinha com medo do escuro, você me guia, porque eu sei meu amor, que você é como uma droga viciante, que me faz dependente de você todos os dias.

Felicidade

Busque sua felicidade, não importa se ela está em baixo do sofá velho da sua casa, dentro do armário ou se ela esta a milhas e milhas de distância de você. Vá até o que te faz feliz, mesmo que essa tal felicidade esteja dentro do olhar de alguém, mesmo que para te- lá você precise enfrentar tudo a sua volta, mesmo que lagrimas caiam de seu rosto. Corra atrás dela (felicidade), mesmo que suas pernas gritem por piedade para descansa.

 E se você achar que tudo o que você fez foi em vão, comece do zero mil vezes se necessário. Foque na sua felicidade mesmo que pessoas riem e critique, mesmo que o relógio conspire contra você, até porque se não for você, quem vai buscar pra você?

26 de março

Aquele 26 de março parecia um sonho, tudo tão perfeito, com pessoas tão reais, todos meros mortais. O Sol sorria entrando em harmonia com o dia.

Mais chegou a noite e com ela músicas com sons acústicos e melodramáticos. Era impossível não se recordar aquela noite de 18 de dezembro. Uma noite que eu imaginei tudo tão perfeito e que nada seria em vão. Não naquele momento.

A noite sorria para mim, mais de uma forma sarcástica, querendo que eu chorasse e perdesse os sentidos, levando meus pensamentos até aquele sorriso, me fazendo imaginar o que eu poderia fazer para recolher os cacos que estavam despedaçados no chão perto da rede.

Eu olhei para o céu e derrepente eu me peguei pensando o que eu faria se eu sobrevivesse, se eu olhasse nos seus olhos novamente e você sorrisse para mim.

Naquela noite me disseram para não chorar porque se alguém tivesse morrido era para eu pensar que essa pessoa estava bem em algum lugar. Aquelas palavras me despedaçaram por dentro, mais era inevitável não chorar, pois parecia que as lagrimas tinham vontade própria e conseqüentemente elas insistiam em cair e lavar minha alma.  Eu poderia até pensar que você estaria bem em algum lugar, mais só eu sabia como você estava. Era tão confuso você morando dentro dos meus pensamentos que ao imaginar eu aqui sem você meu mundo fica turbulento e vazio.

Agora é um outono frio, sem graça e com ele vêm àqueles pensamentos e aquelas promessas de amor eterno que você nunca me disse, mais que eu imaginava projetando fantasias baseadas em mentiras, mais que me fazem tão bem. Hoje eu guardo tudo isso em um lugar onde ninguém pode roubar e nem mexer. Porque eu sei melhor do que ninguém o que eu guardo aqui dentro do que eu chamo de baú de sonhos.

confições de uma blogueira